sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Na garganta, um gosto amargo.
No coração, um palpitar descompassado.
Pernas trêmulas, porém punho cerrado.
Choque, dor, tristeza devido a um corte bem largo.
O canhoto, do destro, separado.
O médio, ao indicador, não mais colado.
A escuridão se desfaz por ter, ferido, o seu ego.
A luz perde o seu sentido logo.
A união só se refaz por um mago,
Pois respostas foram dadas por um preço bem pago,
Restando lembranças de tempo passado
Em fotos, cartas, poemas e um véu amarrotado
Mago amado.
Separados por ego.
Favores, diz-se: pagos.
Maduros, porém, fragilizados.
Milagre, divindade.
Magia, mago.
Maduros, agnósticos, com seu fruto, despreocupados.
A magia do mago com preço alto a ser pago,
Porém, no canto, o filho sangrando.
Magia! fato selado.
(autor desconhecido)

Nenhum comentário:

Postar um comentário