sexta-feira, 30 de julho de 2010


Alucinação

Ouço o som...
Guio-me por ele,
Mil faces vejo
Não sei qual és

Continuo...
Ouço vozes
Guiam-me
Não sei qual é a sua

Sinto...
Relaxo-me
Procuro
Não o posso ver

Ouço...
Continuo...
Sinto...
Alucino.


Fátima Rodrigo

30/07/2010

Nas suaves ondas
Senti sua presença
Na cavalgada da esperança...
Solitário,
Bravio...
Te acompanhei sem que me visses.
Te dei a paz e serenidade,
Que guardava em meu desbravar.
Somos como areia e mar...
Que ao se encontrar
Alimentam-se
Com a força da união,
Mistura certa
ao se encontrar.


Fátima Rodrigo

30/07/2010


A guerra tem seu silêncio
Sua paz e ternura,
São embalados à passos firmes
Vão aos poucos marcando o solo.
Fazendo sonhar o coração...
Que ao sonhar brilha como a lua cheia,
Iluminando teu caminhar.
De uma chance a guerra,
Deixe-a sonhar...
Acompanhe-a silenciosamente
E dome-a.
Faça dela
Silêncio de paz.
Não deixe-a seguir só,
Porque perdida
Poderá ferir e se ferir...
De uma chance,
Guie-a e te fará sonhar...
No fogo que caminhares
Sem te fazer queimar.


Fátima Rodrigo

30/07/2010

Sutil Silêncio


Suaves acordes me guiam

O som do silêncio me ampara

A dor surge

E a vontade de lutar me guia

Como se nada me pudesse deter

Perco-me em pensamentos

Sonhos...

Fecho os olhos e sinto a magia vinda de voce

Silenciosa,

Atenciosa,

Envolvente...

Deixo-me envolver

Te entrego todo meu ser.

Somos como dia e noite...

Sentindo-se,

Sem nos ver.

Numa magia absurda,

Que não te tira do meu ser.




Fátima Rodrigo

30/07/2010

Fragmentos

Fragmentos de solidão
Vagam como meteoritos perdidos
No mar da imensidão
Deixando vazio por onde passar
No vagar se desprendem
Suavemente...
Delicadamente à procura de particulas
Para se formar.
Meu cosmo escuro
Capta minhas particulas
E as faz reagrupar.


Fátima Rodrigo

30/07/2010

domingo, 18 de julho de 2010


Meu Farol Obscuro

No mar que me perdi, voce foi o farol
Chegas-te como uma nuvem negra
Podias assustar a todos
A mim, apenas me guiava...


Trouxe lembranças,
E a emoção que me haviam roubado
E que adquiri em meu Farol Obscuro
Que me guiou até a paz...

Somos como dois barcos
Náufragos de nossa Solidão,
Meus olhos te viram de uma forma tão doce
Tão inexplicável se fez...


Somos como velhos diários perdidos na areia
Esperando o naufrágio das embarcações
Mais neste infinito
Ouvimos o som de nossos gritos.


Fátima Rodrigo
18/07/2010

( Para Gilson, amigo Farol que me guiou)


Meu Cavaleiro da Paz!