quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Adágio de Cristal

Minha guerra sem fim
Lutas vencidas com dor
Alma de mulher ferida
Cristal partido que jamais irá se refazer...
Guerra fria e cruel
Atingindo inocentes
Nem por isso descrentes
No adágio que é amar
Trevas e paz
Ternura e bravura
Que partida fora
Sem se deixar sangrar
Sonhos ao vento
Perdidos no silêncio
No fim de uma batalha perdida
Sinto que te conheço
Sinto que lembras de mim
Pude te revelar minha alma
Não tiveste mãos para alcançar
Sinto que tentas desnudar minha mente
Mais esta nunca vais alcançar
Parto agora, o que por ti fiz brilhar
Recolha as cinzas
Do que do brilho não soubeste tirar.


Fátima Rodrigo

3/09/2010



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